sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quem apanhã não esquece...


A minha irmã sempre diz: 'nada que é fácil é tão bom quanto aquilo que a gente dá um duro danado'.
Verdade incontestável.
Eu nunca gostei dos romances mais fáceis, dos amores mais simples ou das paqueras efêmeras. O que me encantava mesmo e ainda me encanta, sempre foram as paixões mais difíceis, as pessoas mais cobiçadas e os supostos amores proibidos.
Eu gostava e gosto de dá a cara pra bater, te quer que conquistar, de surpreender, de encantar, de fazer desejar... e oh, modéstia parte, eu sempre me saí muito bem nisso.
Aquela história de amor a primeira vez comigo nunca aconteceu. Aquela coisa louca de só conseguir pensar na pessoa que viu, que conheceu... mas isso não me deixou infeliz, pelo contrário... Como eu eu falei na postagem anterior, eu sou adepta do amor indiano: a paixão vem depois. Para começo de conversa, ou nesse caso, para começo de relacionamento, basta um simples desejo de ter a pessoa. Isso me basta – para início de interesse.
Depois de um tempo investindo na pessoa desejada, com as doses certas de sedução, consegue-se chegar na conquista... Mas, putz... Tem um problema depois disso, é manter o interesse. Só que nem tudo pode se perder, quando se tem o interesse de ambos os lados, as coisas facilitam muito... e como!

Paixão acontecendo da melhor forma possível. Felicidade e alegria.
Só não me faça deixar de desejar... Pois da mesma forma que eu dou o melhor de mim para conquistar, eu faço melhor ainda para me esquecer.
Assumo a culpa. Eu conquistei... no final terei que 'desconquistar'.

E aí, qual vai ser?

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