sexta-feira, 15 de abril de 2011

168 horas!

Senti uma súbita louca vontade de escrever sobre algo... E não falo necessariamente de amor, mas, de algo que estar me fazendo bem no momento. Agora. E isso é simplesmente delicioso. Deixa meu coração e meus sentidos mais vivos. Causam-me um bem estar adorável... Algo que todos deveriam, por obrigação, sentir. E espero que isso não soe tão brega. Tão clichê, mas, se soar, eu afirmo: sim, eu tive um desejo infinitamente clichê, para externar a alegria que tu estás me fazendo sentir.
E, no embalo dessas minhas vontades, senti a necessidade de nos parabenizar por nossas 168 horas de um 'conhecimento afetivo', ou, em outras palavras, senti vontade expressar como estou me sentindo simplesmente ótima em 'ficar' com alguém. Contigo.
Se se é cedo para dizer qualquer coisa sobre o que eu estou sentindo, eu não sei, só sei que isso estar me fazendo um bem que eu pensei que demoraria muito para sentir novamente – e ainda bem que me enganei em relação ao tempo.
Não quero pressa. E não precisamos disso. 'O mundo é nosso', diz minha irmã. Então, faço das palavras dela, as minhas.
Não precisamos nos afobar. Temos tanto tempo. Só precisamos nos permitir. E é o que estamos fazendo agora... Se formos rápido, se for só encantamento, tudo dissipará com a próxima ventania da madrugada. E, tenho de confessar: eu não quero que a ventania te leve pra longe de mim... Não agora. Por que, de alguma forma, o teu cheiro de pimenta não quer sair do meu corpo, da minha pele... E é assustadoramente deliciosa a sensação que sinto quando te beijo, quando te olho... Por que tu, sem muito esforço, ou sem esforço nenhum, consegues mexer com meus sentidos... E nem percebe o quão me deixa 'sem graça' quando tenta olhar nos meus olhos e eu os desvio.
Então, feliz 168 horas de um 'conhecimento afetivo'. Por que eu ainda quero passar por aquele sinal e lembrar 'aqui foi nosso primeiro beijo'.