sábado, 25 de setembro de 2010

Aprendendo a viver...

Chega uma hora na vida que a gente tem que ter forças pra dizer não a aquilo que acreditávamos que nos fazia bem. Mas só pelo simples capricho ou medo de ficar sem sentir 'o calorzinho' novamente, nos aventuramos a seguir em terreno desconhecido e escuro.
'A vida não é assim', disse minha irmã.

Ela ensina sim. E mesmo que demore ou que seja de maneira dura, aprendemos.
Por que o mundo não termina em cada problema que temos. Não são todas as portas que se fecham quando estamos nos sentindo perdidos.
É bom reservar um espaço para nós mesmo quando tudo parece estar fora de rumo. É bom pra refletir.... E sempre, eu disse, sempre, procurar estar perto de pessoas que nos querem bem. Por que energia positiva, traz bons fluídos. Só nunca esquecendo que para encontrarmos nossa prórpia paz, é preciso perdoar, mas com sinceridade. E não forçar nada. Porque o que é nosso, ninguém tira. E a frase que parece tão clichê, é simplesmente a verdade: se não for, ergua a cabeça, chore um pouco, se for preciso. Mas na frente tem alguém te esperando pra te dá a mão. Pra lutar contra o mundo. Contra todos... Ou simplesmente estar do lado pra dá força. Estar do lado.
A partir de hoje, o fazer bem, para mim, ganha um novo conceito, como dizem na Àfrica: eu te respeito. Eu te valorizo. Você é importante para mim...
E é disso que precisamos SEMPRE.
Se eu tiver isso, apenas concluirei: Então eu existo pra você.

Entrega-se na tristeza, é ajudar a se jogar no fundo do poço. Mas eu descobri que o fundo do meu poço tem mola, por isso eu voltei.

Amanda.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SAWABONA/SHIKOBA

SAWABONA/SHIKOBA

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e
revolucionando o conceito de amor; o que se busca hoje é uma relação
compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade,
respeito, alegria e prazer de estar perto, e não mais uma relação de
dependência em que um responzabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade que nasce com o
romantismo está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos
encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos já vem dessa raiz: o outro tem de saber
fazer o que eu não sei. Se sou manso ele deve ser agressivo, e assim
por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco romântica por
sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade por amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão
perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor
consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem frações mas não inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é o príncipe ou salvador de coisa nenhuma, é apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com o egoísmo.
O egoísta não tem energia própria, ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar na individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez enquando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só
podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes temos de aprender a perdoar a nós mesmos.
Caso tenha ficado curioso em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento criado no sul da África, quer dizer:
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM"
Em resposta as pessoas dizem: SHIKOBA que é:
"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ"

sábado, 18 de setembro de 2010

Mova-se!

Quanto tempo ainda vai esperar pra arriscar sem medo de errar? Quantas coisas quis fazer, mas na hora deu pra trás? Há coisas na vida, que não podemos adiar. Viva agora. Esse é o momento. Viva o hoje como se o amanhã não fosse chegar. Se algo deu errado, volte, faça outra vez. Se tem uma opinião, expresse-a. Se tem um amigo, abrace-o. Se tem um amor, ame. Diga ás pessoas a importância delas em sua vida. Diga para cada o quão te fazem bem e te importam. Diga 'eu te amo' quantas vezes puder. Mas não diga se realmente não for isso que sentir. 'Eu te amo' não é um 'bom dia' que podemos dar á todos, quando e onde quisermos. 'Eu te amo' tem valor. Não engane. Quantas chances acha que precisa pra corrigir seu erro? Quanto tempo ainda acha que tem pra dizer o que sente? Pra fazer o que sonha? Pra viver como quiser? Não deixe pra amanhã, o que tem ou quer fazer hoje. Aja. Mas aja agora. Não adie sua felicidade. Ela não vem até sua porta. Por isso, vá, corra atrás dela enquanto há tempo. Converse, brinque, abraçe, beije, faça. Mas faça hoje.

Jeu.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Anjo sem asas...

'Não tem asas e não sabe voar... Mas o dom de Deus: tem o dom de Amar...'

Ganhei um anjo na minha vida. Que esteve disfarçado por um 'diabinho' durante muito tempo.
Mas, enfim, eu só tenho que agradecer pela companhia, pela paciência, pelo carinho e principalmente pela confiança.
Tu es simplesmente encantadora.

Obrigada!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Passará, passarinho!

Tive um final de semana maravilhoso em Alenquer.
E é disso que eu preciso.
De pessoas que me querem bem, que querem o meu bem... que me fazem bem.
Fomos à praia a tardezinha, os meninos sorrindo, as meninas iguais... e ali eu descobri que não era a única triste... Mas aprendi uma coisa: as pessoas ali estavam triste, mas faziam da tristeza uma coisa cômica... Então, pq não se esforçar pra tentar fazer um pouco igual?
Hein?
E como diz o orkut: um dia sem sorrisos e um dia perdido...
A gente tem que acreditar nas coisas... acreditar na gente... e se nada do que a gente espera não acontecer, ah, é erguer a cabeça e continuar aí...
Pq as coisas são claras: amor é estar lado a lado e lutar para conseguir vencer o que quer q esteja acontecendo.
O resto é resto.



Foi aniversário do meu pai dia 11 de setembro.
;D


Amanda.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Bateu asas e voou

Falta. Do toque, da maciez, do cheiro e da voz. Porque a gente se acostuma e quer de volta ou não quer perder nunca, só para não ter que usar um verbo tão simples, mas que faz doer tanto – voltar.
Lá no fundo, lá dentro, lá naquele lugarzinho quente, é preciso tirar todas as lembranças que possam existir. Mesmo que aperte de vez em quando, mesmo que lá só fiquei um amontoado de coisas passadas. É assim que deve ser.
Só que houve mentiras e omissões... E isso eu não posso esquecer.
Mesmo que eu ainda queria, muito mais do que devia, e bem mais do que aparento, já começo a desconfiar que tudo seja pra preencher o vazio que ainda estar aqui.

Mas o que se faz quando duas vidas estão tão distantes e de repente a vontade de um sonho do retorno e de passar por todas essas sensações irritantemente desconcertantes parecem um simples e ingênuo sonho?

Não fazemos nada.
Pessoas são só pessoas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quem apanhã não esquece...


A minha irmã sempre diz: 'nada que é fácil é tão bom quanto aquilo que a gente dá um duro danado'.
Verdade incontestável.
Eu nunca gostei dos romances mais fáceis, dos amores mais simples ou das paqueras efêmeras. O que me encantava mesmo e ainda me encanta, sempre foram as paixões mais difíceis, as pessoas mais cobiçadas e os supostos amores proibidos.
Eu gostava e gosto de dá a cara pra bater, te quer que conquistar, de surpreender, de encantar, de fazer desejar... e oh, modéstia parte, eu sempre me saí muito bem nisso.
Aquela história de amor a primeira vez comigo nunca aconteceu. Aquela coisa louca de só conseguir pensar na pessoa que viu, que conheceu... mas isso não me deixou infeliz, pelo contrário... Como eu eu falei na postagem anterior, eu sou adepta do amor indiano: a paixão vem depois. Para começo de conversa, ou nesse caso, para começo de relacionamento, basta um simples desejo de ter a pessoa. Isso me basta – para início de interesse.
Depois de um tempo investindo na pessoa desejada, com as doses certas de sedução, consegue-se chegar na conquista... Mas, putz... Tem um problema depois disso, é manter o interesse. Só que nem tudo pode se perder, quando se tem o interesse de ambos os lados, as coisas facilitam muito... e como!

Paixão acontecendo da melhor forma possível. Felicidade e alegria.
Só não me faça deixar de desejar... Pois da mesma forma que eu dou o melhor de mim para conquistar, eu faço melhor ainda para me esquecer.
Assumo a culpa. Eu conquistei... no final terei que 'desconquistar'.

E aí, qual vai ser?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ame!

'Ame... Independente do que aconteça...' 

Nenhum tratamento para relaxar é mais eficiente que um afago, um carinho, um cafuné... e muitos outros sinônimos.
                                                Acredite!