quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Café com paixão

'Vou ali fazer um café...'

A frase acima foi um 'tchau' de uma conversa no facebook... Um 'tchau' que não se demoraria, mas... causara certo aperto no meu coração, pois recordei-me das tardes alegres no jardim, das conversas diversas a beira da piscina... Comendo aquele pão doce com requeijão e nescau gelado. No cuidado e cautela entre as trocas de olhares com desejo... E tudo de uma forma tão deliciosa... Que logo depois se acabava no quarto colorido, frio e acochegante. Naquela cama!!! Ao som das bandas mais sinistras e desconhecidas que eu já ouvira na vida... Mas era tão delicioso que quando eu olhava o relógio e percebia que já era hora de partir, dava saudade antes mesmo de afastar o primeiro pé do recinto.
E agora tudo isso vai ter que ter ficar na lembrança - pelo menos por um tempo, até que se acostumem com a ideia -, por que naquela folha de papel rabiscada havia escrito as mais sinceras declarações e desejos?! Por que um escrito carinhoso, com uma letra distorcida causara dor a quem não se desejaria?
É doloroso.
Mas minha filosofia não mudará: As coisas só terminam quando está tudo bem. E agora que estamos começando a ser felizes. É só acreditar no que foi falado: 'isso é só para fortalecer o amor...'.
Sim. (= No final tudo dá certo...
... Por que eu sei e sinto que a próxima frase de despedia no facebook, no final da tarde, será: 'amor, vem aqui pra casa... Que eu já vou fazer o café...'


Mandy.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fome de viver

Quando eu fazia o 1º ano do ensino médio, meu professor de português sugeriu um tema para redação: 'Amor: é possível amar mais de uma vez?'.
By Lígia Camargo
Eu, no auge dos meus 15 anos, na euforia do primeiro romance, da primeira paixão, do primeiro amor, defendi com unhas e dentes a ideia de que só se ama uma vez na vida e que sempre seria assim, para a vida toda. E ainda completei dizendo que poderíamos até nos relacionar novamente, nos envolver noutros romances, mas nada seria como o primeiro, pois o amor do primeiro sempre eterno.
Bobagem.
Com o tempo, e fugindo da teoria, senti na pele que amores vem e vão... e sinceramente, ainda bem que funciona assim...
Na prática eu também pude compreender que toda vez que eu me relacionava (não que tenha sido várias vezes), eu sempre gostava mais em cada novo conhecer, envolver. Sempre queria mais e mais quem vinha depois.
Já me envolvi de corpo e alma três vezes... e dei tudo de mim... Agora estou feliz. Alegre. Querendo dividir essa alegria que está me consumindo com o mundo... Porque é muito alegria... e se todos conseguissem sentir ao menos um pouquinho do que eu sinto agora, nossa, tenho certeza que acordariam mais felizes... Porque esse bem estar me dá fome de viver. Sede de sempre mais... Na euforia de um ritual de uma nova conquista...