quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

...sexo, saúde e ano novo...!

Amo o embalo do ano novo. A festa. A comemoração. Mas acho totalmente deprimente o entusiasmo natalino; regado de ornamentações toscas, efusivas e espalhafatosas – desnecessárias.! Quase uma euforia forçada. Um coito interropido...!
Pior que isso as promessas fajutas que nós mortais fazemos. E sempre tão clichê: “noutro ano eu começo academia...”, “em 2012 eu vou me dedicar aos estudos...”, “2012 será o ano que eu serei fiel...” e blábláblá... Mas ok, não irei julgar, pois eu também tenho minhas promessas fajutas e ridículas – tenho várias pra falar a verdade!!!
Mesmo com todo esse turbilhão de sentimentos de final de ano, definitivamente EU AMO O ANO NOVO. Amo sim...! E não por que o próximo ano poderá me dar a oportunidade de corrigir erros e mudar gestos esdrúxulos, mas sim pela ideia de que poderei continuar fazendo-os, mas em doses moderadas e se for atingir grandes patamares, que não seja destruidor...
Que 2012 ‘venha com tudo’ e me traga desafios, complicações e principalmente saúde, para eu poder resolver tudo que possa e queria me atingir. Até por que se EU tiver saúde, eu tenho alegria...!
...e que essa alegria cante comigo no final de cada vitória “...Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi...”.

Um ano novo gozante a todos.

^^

quinta-feira, 7 de julho de 2011

E por nos permitir...



Quem nunca ouviu por aí, ou quem nunca falou que a própria vida daria um livro, um filme, um seriado, uma minissérie, ou qualquer coisa do tipo?! Pois é. Isso é quase tão clichê quanto uma camisa com a imagem do Che Chevara.
Ok! Eu mesma já posso ter falado que a minha vida daria algum dos itens citados a cima... Mas, no momento, eu afirmo que a minha vida, meu estado de espírito pode resumido numa frase do filme TITANIC:

      “Você me salvou de todas as maneiras que alguém poderia ter sido salvo...”

         Há algum tempo, depois do final de um romance que não se aventurara a durar três meses, pensei que me fecharia para interações amorosas, mas, foi o contrário. Foi o contrário até conhecer alguém que me fizera mudar de idéia, claro.
         No começo, como normalmente deve ser, eu acho, estava assustada. Ou, para falar a verdade, eu não esboçava sentimento algum. Pois, eu não queria me aventurar a ter um novo relacionamento. Não queria me permitir. Não queria e não estava disposta a deixar meu coração passar por algo que tinha como ser evitado, como a dor. A verdade, no entanto, é que aconteceu diferente do que eu esperava (e isso sim soa mais clichê do que uma blusa com a imagem do Che).
         Conheci alguém simplesmente incrível. Que me faz feliz. Que me fez voltar a me sentir desejada. Querida. Alegre. Otimista... E, junto com todo esse leque de bons sentimentos, trouxe outros, que, juntando tudo, cá estamos nós. Somando, multiplicando. E acrescentando número e dias nesse nosso romance sincero.
         Então, agora eu escrevo não mais em dissertação, mas em carta. Escrevo dizendo o seguinte:

         Como na frase que Rose fala para o Jack, dizendo que ela a salvou. ( Digo a ti. Digo que tu também me salvaste. Me salvaste quando eu pensei que demoraria para abrir meu coração novamente... Quando eu pensei que demoraria a não sentir medo e assim me entregar numa nova e deliciosa aventura romântica. A dois. E, mesmo sem que tu saibas que me salvaste, tens o direito e deve saber que isso aconteceu. E mesmo agora, tu, sabendo, mesmo não sentindo que fizeste esforço para isso, quero te dizer que tens grande culpa desse bem estar que sinto no momento.
         Então, obrigada por tudo. Por estar comigo agora.. E por nos permitir a chegar num total de 2160 horas.     
         E como no final do Titanic, depois de Rose relembrar toda a história, sinto que ficara uma mensagem... ficara uma saudade... um sentimento... um esboço de carinho sobre o que se passou. E, carinho, entre nós não é diferente, tu me trazes e me fazes sentir as melhores coisas, os melhores sentimentos. E, até quando não estamos em companhia consigo sentir e lembrar com afeto do pouco da história que estamos construindo.

Congratulations to us! ^^

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não sei se isso é amor

Estava conversando com uma amiga e ela me perguntou o que era amor. Tal pergunta me fez lembrar de uma historinha de Charlie Brown:

Então Charlie Brown, o que é amor pra você?
-Em 1987 meu pai tinha um carro azul
-Mas o que isso tem a ver com amor?
-Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir… acho que isso é amor.

Então. O que é amor?

A verdade é que sou meio inexpressiva em relação a algumas coisas, pouquíssimas, diga-se de passagem. Mas, quando trata-se de sentimentos, meu bem, definitivamente é o contrário. Sou do tipo que conquista e gosta de ser conquistada a moda antiga. Do tempo que papel e caneta ainda eram bons materiais para se escrever uma carta. Do tempo que se fazia serenata na varanda... Ou, se não tivesse varanda, o fazia do mesmo jeito. E já estamos no século XXI, vamos usar e abusar da tal época com seus confortos e modernidade e inovar com serenatas por telefone.
Sou do tipo que gosto e faço declarações e loucuras públicas. Que escrevo cartinha. Que canto por telefone. Que demonstro o que sinto. Que externo meus pensamentos. Românticos ou não. Carinhosos ou não.
E por falar em externar, vou tentar externar aqui o que sinto há alguns dias. Há 80 dias ou 11 semanas e meia ou há 1920 horas. Em relação a alguém que me conquistou. Então, devo dizer que é totalmente deliciosa a ideia de acordar e saber que tem alguém que gosta de mim. Que mesmo que as vezes esse sentimento seja demonstrado de uma forma bruta (rs), mas não deixa de ser 'gostar'. Que como disse Shakespeare, em O Menestrel: “não é porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso...”

E é maravilhosamente saboroso ter alguém que me faz bem. Que cuida de mim. Que segura minhas mãos quando eu sinto que posso cair. É incrível saber e sentir-me querida, desejada e, de alguma forma, protegida... É tão estonteante a forma como me incentiva, como me ajuda... Como acredita em mim. E saber que todo esse elo que estar se concretizando, saber que essa história que estar se findando, trata-se de uma relação não somente carnal, mas além da pele. Trata-se de companheirismo, de amizade, de divisão de conquistas e momentos. Trata-se de dois corpos que caminham numa mesma direção, a procura de se tornar somente uma alma. Trata-se do querer bem. Do gostar. Do querer sempre mais esse bem estar.

Então... Será que isso é amor?

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma presente...*

Em resumo, a conversa com minha amiga só me alertou o juízo de que eu, de fato, quero construir uma história. E aproveitando para fazer uma declaração online, termino dizendo: quero que dê certo. Quero poder lembrar como fora o início. O caminhar e sorrir por completo. Quero poder dizer sem receio “eu tive um romance sincero. Feliz. Alegre. Com cumplicidade. Companheirismo... e algumas briguinhas. Mas nada que não se tenha remédio. E se não tiver remédio. Eu inveto. Eu crio. Recrio. Organizo. Pesquiso. Eu vou atrás. Mas não te deixo escapar por meus dedos sem fazer nada para que isso não aconteça...”
Isso é amor?
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço...*


* Trechos do Poema Não sei se isso é amor - Camilo Pessanha

sexta-feira, 15 de abril de 2011

168 horas!

Senti uma súbita louca vontade de escrever sobre algo... E não falo necessariamente de amor, mas, de algo que estar me fazendo bem no momento. Agora. E isso é simplesmente delicioso. Deixa meu coração e meus sentidos mais vivos. Causam-me um bem estar adorável... Algo que todos deveriam, por obrigação, sentir. E espero que isso não soe tão brega. Tão clichê, mas, se soar, eu afirmo: sim, eu tive um desejo infinitamente clichê, para externar a alegria que tu estás me fazendo sentir.
E, no embalo dessas minhas vontades, senti a necessidade de nos parabenizar por nossas 168 horas de um 'conhecimento afetivo', ou, em outras palavras, senti vontade expressar como estou me sentindo simplesmente ótima em 'ficar' com alguém. Contigo.
Se se é cedo para dizer qualquer coisa sobre o que eu estou sentindo, eu não sei, só sei que isso estar me fazendo um bem que eu pensei que demoraria muito para sentir novamente – e ainda bem que me enganei em relação ao tempo.
Não quero pressa. E não precisamos disso. 'O mundo é nosso', diz minha irmã. Então, faço das palavras dela, as minhas.
Não precisamos nos afobar. Temos tanto tempo. Só precisamos nos permitir. E é o que estamos fazendo agora... Se formos rápido, se for só encantamento, tudo dissipará com a próxima ventania da madrugada. E, tenho de confessar: eu não quero que a ventania te leve pra longe de mim... Não agora. Por que, de alguma forma, o teu cheiro de pimenta não quer sair do meu corpo, da minha pele... E é assustadoramente deliciosa a sensação que sinto quando te beijo, quando te olho... Por que tu, sem muito esforço, ou sem esforço nenhum, consegues mexer com meus sentidos... E nem percebe o quão me deixa 'sem graça' quando tenta olhar nos meus olhos e eu os desvio.
Então, feliz 168 horas de um 'conhecimento afetivo'. Por que eu ainda quero passar por aquele sinal e lembrar 'aqui foi nosso primeiro beijo'.

terça-feira, 8 de março de 2011

CARPE DIEM

Passei o feriado de carnaval na cidade donde eu nasci. Estive com amigos de muito tempo atrás... Passamos muito bem. Uma delícia.
Diante os risos, a alegria, a bebida, as musiquinhas carnavalescas, as companhias, eu exclamei em meio a multidão, mas num timbre de voz plausível a todos 'Eu voltei a ser a Amanda de dois anos atrás...'.
Alguns me olharam sem entender, e foi aí que eu percebi que aqueles olhares queriam uma explicação, então eu continuei – olhando para meus amigos. 'Vocês se lembram das nossas férias de julho de 2009?! Quando estávamos todos juntos, fazendo festinhas particulares todas as noites na casa de alguém, com algumas garrafas de bebidas, umas brincadeiras eróticas e histórias divertidas? Vocês se lembram quando nós não gostávamos de ninguém e ao mesmo tempo gostávamos de tanta gente, mas sempre, sempre... eu disse SEMPRE gostávamos mais da gente?!'. Foi aí que meus amigos me olharam, sorrindo com os olhos... E eu percebi que eles haviam entendido. E nessa hora eu concluí “Pois é. Essa Amanda voltou. A Amanda que se ama acima de qualquer coisa... E que gosta de todos.. E que tudo o que quer é ser feliz...'.
Eu sorri.
Depois disso, eu só pude virar minha garrafa de ice e ouvir no meio a euforia de carnaval, uma amiga dizer 'É notório a tua alegria. Teu bem estar. Definitivamente tu funcionas melhor assim... Funcionas melhor apaixonada por ti... Por todos... Por ninguém'
I now.

Agora é só manter esse bem estar... Mas como se fazer isso?!
Vamos deixando acontecer, fazendo aquilo que nos faz bem, que acreditamos que nos faz e realizando os desejos que podem soar estranho aos olhos alheios. Lembrando-nos sempre que a felicidade depende, basicamente, de tuas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Enfim, Carpe Diem.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Além da carne

Estou sentindo algo por ti.
Fato.
Depois de uma noite inteira em tua companhia, dos risos, dos ciuminhos omitidos, dos carinhos, dos beijos, dos desejos, da entrega... Nossa, deu uma saudade de ti. E em pensar que nem nos vimos hoje. Foi estranho passar o dia sem tua companhia, só por telefone, nas mensagens, nos desejos.
Enganei-me redondamente ao pensar que eu não iria mais te querer depois de nossa noite romântica. Pensei que eu iria partir sem dor, sem resentimentos, sem desejos, sem vontades, mas tudo ao contrário. Não quero partir, te quero por perto. Te quero comigo.
Tu es o exemplo perfeito daquilo do que pode me tornar uma pessoa melhor, mais sensata, mais disposta, mais madura, talvez.
É diferente sim de tudo... De tudo mesmo. De todos.
É algo que me instiga. Que me consome de uma forma deliciosa, mesmo que as vezes eu sinta medo. Medo de me entregar, de me permitir... Medo desse desconhecido, desse não saber de nada... Medo.
Mas, volto a repetir, eu já dei a cara a tapa por tão pouco, então por que me privar do quem me transmite alegria?! Não faz sentindo.
A confusão estar dentro de mim... E eu não permitirei que tu passes como uma água qualquer. Não... Não é assim. Eu te desejo, eu te quero. Eu sinto algo por ti, um desejo que vai além da carne.
Enfim, Te Quero.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E aí, Bial?!

Chega de enrolação.
Daqui a exatos quinze dias (no dia do meu aniversário) estaremos 'comemorando' três meses que estamos nos enrolando, certo?!
E a pergunta que não quer calar, depois de tantas inderetas, tantos desejos, tantas vontades, tanta paciência, tanta mensagem, tantas ligações em VIVO ON e TIM INFINITY, enfim, até quando se vai esse des(COMPROMISSO) des(OFICIAL), hein?!Ou será que estou me precipitando e minha intuição está falhando? Por que estou sentindo algo que me provoca, que me mexe comigo. Uma onda de sensações que eu só quero que se prolongue.
Estou te querendo, como eu disse naquela madrugada em que nossos corpos se explodiam em desejos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Além do amor

Não quero mais ficar brincando de montar e desmontar casinha. Quero construir algo sólido, com sentimentos além do amor, por que só amor não mantem um relacionamento.
Quero algo verdadeiro e que me faça sentir isso. Quero alguém que me mostre que essas coisas são possíveis. E que possamos dividir, construir e viver algo.
Quero a ideia do compromisso. Das dificuldades que posssam chegar para 'apimentar' a relação e que isso não soe como clichê.
Quero a ideia do 'privamento', do dizer não as tentações.
Quero.
Queero!!!
Quero!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feliz Amor(es) Novo(s)

Vamos banir os pensamentos dos amores passados.
É ano novo... E por mais que isso seja clichê, hora de se libertar, hein?
A verdade é que foi preciso estar sem ti para perceber que SIM, eu conseguia ficar sozinha. O que aconteceu foi que eu pensei que contigo o sol brilhava mais forte, que o mundo então fazia sentido. Mas NÃO!
Agora eu estou aqui e já não estou a tua espera. E melhor ainda é que eu não preciso de ti para ser feliz. Por que, por mais que tu falasses que se gostava de mim, nunca se entregaste e nunca foste capaz de retribuir aquilo que eu senti por ti. Mas graças a Deus que minha consciência me trouxe de volta ao meu chão.
Cara, eu perdi as contas de quantas vezes eu fui dormir olhando as tuas fotografias e vendo detalhes pelos quais eu me apaixonei por ti. Detalhes que NÃO EXISTIAM. Tudo coisa da minha cabeça, que eu mesma criei para que fosse mais fácil te amar.
Agora irei me levantar, abrir a porta e sair. E se eu te encontrasse, eu diria: 'Não, não conseguiste se tornar na pessoa que desenhei com lápis de cor na minha cabeça...'. E depois de um tempo, eu finalmente consigo entender que tudo é simples e digo adeus com o maior prazer.
É como se tu nunca tivesses entrado na minha vida.